Licao13

7877 palavras 32 páginas
Curso de Quenya
Helge Kåre Fauskanger
(helge.fauskanger@nor.uib.no)
Tradução
Gabriel “Tilion” Oliva Brum
(tilion@terra.com.br)

LIÇÃO TREZE
O caso dativo.
O gerúndio.
As desinências pronominais -lmë, -lvë e -mmë.
Um pronome indefinido.
O CASO DATIVO
Na Lição Cinco, introduzimos o conceito de objetos gramaticais, o “alvo” da ação verbal praticada pelo sujeito: i Elda máta massa = “o elfo está comendo pão”, i Nauco hirnë harma = “o anão encontrou um tesouro”.
Até agora neste curso, todos os objetos com os quais nos preocupamos têm sido, mais precisamente, objetos diretos. Esses são objetos diretamente afetados pela ação verbal.
Em quenya arcaico, tais objetos possuíam seu próprio caso gramatical, o acusativo – mas esse caso não possuía mais quaisquer formas distintas no quenya da Terceira Era. Mas também existem objetos indiretos, aos quais a gramática do quenya designa igualmente formas especiais de caso. O caso que indica objetos indiretos, o dativo, ainda estava vivo e bem no quenya da Terceira Era. Mas antes de discutirmos como as formas dativas são construídas, vamos dar uma olhada mais de perto nos objetos indiretos.
Um objeto indireto é, logicamente, um objeto indiretamente afetado pela ação verbal da frase. Assim, o objeto indireto é freqüentemente o beneficiário da ação verbal
(embora ele também possa indicar um indivíduo que é contrariamente afetado por esta ação). O exemplo típico envolve o verbo “dar”, que logicamente deve vincular três partes: o sujeito que dá algo, o objeto direto que é a coisa que é dada, e mais o objeto indireto que é o receptor do presente e assim é o beneficiário da ação verbal:
O homem [sujeito] deu ao menino [objeto indireto] o livro [objeto direto].
O português moderno (diferente, digamos, do alemão) não possui o caso dativo distinto, de modo que no exemplo português acima, o substantivo “menino” recebe elementos extras para indicá-lo como o objeto indireto da frase. Assim, a ausência de um caso dativo distinto é freqüentemente

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