Leucemia

Leucemias

Nas leucemias agudas, as células da medula não amadurecem adequadamente, continuam a proliferar e acabam por superar em células normais em número. Algumas formas de leucemia aguda respondem bem ao tratamento e os pacientes ficam curados, mas em outras o prognóstico não é tão bom. Nas leucemias crônicas, as células parecem maduras, mas não são normais e, por isso, não conseguem combater infecções como deveriam. Além disso, vivem tempo demais, se proliferam e também superam em número as células normais. Linfocítica e mielóide (ou mielogênica) se referem aos diferentes tipos de células em que a leucemia começa. As linfocíticas têm origem nos linfócitos e as mielóides se desenvolvem nas que dão origem a outros tipos de glóbulos brancos, como granulócitos e monócitos. A maioria das leucemias se encaixa nos seguintes grupos: Leucemia linfocítica aguda (LLA)
Leucemia linfocítica crônica (LLC)
Leucemia mielóide aguda (LMA)
Leucemia mielóide crônica (LMC) Nos Estados Unidos, este ano, devem surgir cerca de 35 mil novos casos de leucemias, enquanto no Brasil as estimativas são de cerca de 10 mil novos casos. Do total de 35 mil novos casos americanos, cerca de 12 mil serão de leucemia mielóide aguda, 90% deles adultos. Pelas estatísticas, serão 9 mil mortes provocadas pela LMA. A doença tem incidência maior por volta dos 65 anos e um pouco mais comum nos homens. A leucemia mielóide aguda pode ser mantida em remissão por longos períodos ou ser curada em alguns adultos. Dependendo de certas características das células leucêmicas, o paciente pode ter um prognóstico melhor ou pior. Em geral, a taxa de sobrevida 5 anos após o diagnóstico é de 33% em adultos com menos de 65 anos. Em pessoas com mais de 65 anos é de 4%. A leucemia provoca muitos sintomas, a maioria deles comuns a várias outras doenças.
- Palidez, resultante da anemia
- Cansaço
- Perda de apetite
- Perda de peso
- Sangramentos que demoram a coagular
- Inchaço ou sangramento das