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A guerra corrida tecnológica

Terminada a Segunda Guerra Mundial, as duas potências vencedoras dispunham de uma enorme variedade de armas, muitas delas desenvolvidas durante o conflito.

Tanques, aviões, submarinos, navios de guerra constituíam as chamadas armas convencionais. Mas o grande destaque eram as chamadas armas não-convencionais, mais poderosas, eficientes, difíceis de serem fabricadas e extremamente caras. A principal dessas armas era a bomba atômica. Só os Estados Unidos tinham essa arma, que aumentava em muito seu poderio bélico.

U. Soviética iniciou então seu programa de pesquisas para também produzir a bomba atômica, o que conseguiu em poucos anos. Mais pesquisas foram sendo feitas, tanto para aperfeiçoar a bomba atômica quanto para produzir novas bombas. Essa corrida armamentista era motivada pelo receio recíproco de que o inimigo passasse à frente na produção de armas, provocando um desequilíbrio no cenário internacional. Se um deles tivesse mais armas, seria capaz de destruir o outro.

A corrida atingiu proporções tais que, já na década de 1960, tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética tinham armas suficientes para vencer e destruir todos os países do mundo.

Guerra Fria: E foi em meio a essa guerra que iniciou-se outra.

Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991), um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas

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