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Resumo sobre alofone e alomorfe
O texto inicialmente apresenta o que são alofones e alomorfes, alofones são as variantes fonéticas um exemplo dado e o fonema /l/ que em uma palavra pode ter som de [w] na posição pós-vocálica ou de [l] na posição pré-vocálica. Mas existem também alofones que não seguem este tipo de distribuição, é dito que as variantes livres. Para explicar os alomorfes ele nos da exemplo como na palavra infeliz que temos o morfema - in, que e este mesmo morfema realiza-se com –i, quando são antecedidos por radicais iniciados por, -l, -m e –r essas realizações são alofones em paralelismo com alofones, de modo geral, os alomorfes apresentam-se em distribuição complementar.
Quando existem diferentes alomorfes para um mesmo morfema temos um problema na escolha de um deles para representar o conjunto, mas para isso temos critérios para tal escolha, primeiro deles é o critério estético, que é escolhido aquele que é mais frequente em sua forma básica, critério da regularidade de formação quando o alomorfe apresenta a mesma frequência, quando isso acontece é escolhido a forma basca da função, também existem casos em que a variante ocorre isolada, enquanto a outra só aparece atrelada a um novo morfema, a primeira deve ser tomada como forma básica.
Para distinguir alomorfe de morfema, é preciso especificar critérios que nos permitam estabelecer se é morfema ou diferentes variante de um mesmo morfema. Ex.: Em amável / amabilidade, -vel e –bil apresenta o mesmo sentido, o que nos leva a concluir que são alomorfes, comparando, os membros do par: altura/ altitude, -ura e –itude, são formadores de substantivos a partir de radicais adjetivos. Com isso –ura e –itude, são morfemas distintos, e não alomorfes. Assim esses exemplos confirmam o que é dito pelo autor: “A depreensão dos morfemas não se reduz a um mero exercício formal; é fundamental que se leve em conta o elemento semântico.” (P.23 Morfemas do português, Valter Kehdi.).
O que são morfemas zero Ø ou