LESÕES IATROGÊNICAS EM COLECISTECTOMIA

Introdução: A colecistectomia é um dos procedimentos cirúrgicos eletivos mais realizados nos hospitais gerais em todo o mundo. E com o advento da videolaparoscopia, tornou-se uma cirurgia menos traumática, mais estética e com períodos mais curtos de internação. Entretanto, observou-se o aumento das lesões iatrogênicas das vias biliares, cuja mortalidade não é desprezível. Por essa razão, apesar das inúmeras vantagens do método, tornou-se um verdadeiro desafio cirúrgico prevenir a ocorrência desses eventos, sendo necessária a elucidação dos fatores e medidas para se garantir a promoção e prevenção da saúde. Objetivo: Identificar os fatores preditivos e a prevenção das lesões iatrogênicas em colecistectomia, a partir de diferentes fontes de informações oficiais. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica de cunho descritivo e qualitativo, cuja busca foi feita usando-se as seguintes palavras-chaves, contempladas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): ‘Colecistectomia’, ‘Doença iatrogênica e ‘Doenças dos Ductos Biliares’ nos indexadores Lilacs, Scielo e PubMed. Foram incluídos estudos publicados entre os anos de 2002 a 2012. Resultados: Observou-se que os principais fatores ocorreram devido à colecistectomias com ou sem exploração dos ductos biliares; conhecimentos incompletos da tecnologia e dos instrumentais; má técnica empregada; gastrectomias prévias; lesões do tipo II, seguidas do tipo III, segundo a classificação de Bismuth; condições locais desfavoráveis, como colecistites agudas e variações anatômicas; a não utilização de colangiografia intraoperatória ou outro método de imagem; procedimentos em hospitais não especializados e o tempo de referência. Cuja prevenção pode ser feita por meio do uso de exames de imagens, como colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE), colangiografia percutânea trans-hepática, a colangioressonância (MRCP), ultrassonografia (US) e tomografia computadorizada (TC); cirurgião e auxiliares supervisionados por