lenovo
O presidente mundial da maior fabricante de computadores da China afirma, com exclusividade, à DINHEIRO, que não desistiu de comprar uma concorrente no Brasil.
(ISTO É DINHEIRO)
O americano Rory Read é um homem magro, alto e gesticulador. Sorridente, demonstra uma leveza no trato que esconde a tensão diária de presidir uma companhia em permanente batalha num mercado de pesos- pesados. No comando da Lenovo, a maior fabricante de computadores da China e a quarta do ranking mundial, Read sabe como é dura a briga para ganhar espaço num ringue disputado por outros gigantes, como HP, Acer e Dell.
"Estamos em um ótimo momento, o melhor da nossa história"
Rory Read > Presidente da Lenovo A tranqüilidade na fala dá lugar à agitação quando explica a estratégia da Lenovo para nocautear as rivais. De punhos cerrados, diz que a ideia é “defender e atacar”. É necessário proteger seus principais mercados e negócios e desferir golpes precisos para conquistar segmentos hoje dominados por concorrentes.
No ringue tecnológico, o mercado brasileiro está sob os holofotes. “Não descartamos a compra de uma empresa no Brasil. Queremos acelerar a expansão da nossa unidade brasileira”, disse Read com exclusividade à DINHEIRO durante a Consumer Electronics Show (CES), maior feira de eletrônicos de consumo do mundo, em Las Vegas. “Mas não faremos nenhuma loucura.”
No final de 2008, a Lenovo tentou comprar a curitibana Positivo, que lidera o mercado brasileiro de computação pessoal há mais de cinco anos. As partes não chegaram a um acordo financeiro e o negócio não prosperou na ocasião.
Read fica em silêncio eloqüente quando o assunto são as possíveis candidatas à aquisição. Mas a DINHEIRO apurou que o grande sonho da Lenovo continua a ser a fabricante controlada pelo empresário Oriovisto Guimarães. A compra da empresa brasileira permitiria à Lenovo incrementar sua operação em diferentes áreas.
A Positivo possui, além da base fabril, estruturas