Leitura Significativa

354 palavras 2 páginas
Linguagem , Cultura e Cognição – Reflexões para o ensino e a sala de aula
MORTIMER, E.F.; SMOLKA, A.L.B. (Org.). Linguagem, cultura e cognição: reflexões para o ensino e a sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.p.51-61. “Este é um encontro que se caracteriza fundamentalmente pela multiplicidade de olhares sobre um mesmo objeto: as relações entre cognição, cultura, linguagem e ensino. A ordem em que enumero esses termos não é aleatória: suponho que o que, sobretudo interessa aqui é o processo de cognição: quer se discutir em que a cultura o condiciona; quer-se ver como a linguagem o determina; enfim; quer-se concluir como se manifestam esse condicionamento da cognição pela cultura e essa determinação da cognição pela linguagem no ensino que é , fundamentalmente, um processo de provocar, desenvolver, orientar a cognição”. (SOARES, 2001, p. 51).
[...] Seria suficiente lembrar que, para Boas, cada língua representa uma classificação da experiência, e essas classificações difeririam de língua a língua; ao aprender uma língua, o individuo internalizaria essas classificações de forma tão intensa que elas fugiriam totalmente ao domínio da consciência. (SOARES, 2001, p.53).

[...] afirma Whorf que “nenhum individuo é livre para descrever a natureza com absoluta imparcialidade” e que “todos os observadores não são dirigidos pela mesma evidencia física para a mesma imagem do universo, a não ser que sua experiência linguística seja similar, ou possa ser aproximada de algum modo”. (SOARES, 2001, p.56).
[...] Bernstein vai buscar em Whorf fundamentos para sua tese de que a língua é reflexo da cultura e é determinante de formas de pensamento. Entretanto, enquanto Whorf se referia a línguas diferentes, Bernstein se refere a diferenças intra-língua, isto é, a dialetos ou variedades de uma mesma língua. Seu argumento é que a estrutura social gera diferentes tipos de linguagem, ou de códigos, para usar a sua terminologia; são esses códigos que transmitem a cultura

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