Leishmaniose visceral

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Foto: banco de imagem C&G

Por Mariana Vilela, de Fortaleza (CE)

Sob a brisa cearense

Congresso e feira realizados em Fortaleza reúnem importantes nomes da medicina veterinária e indústria pet. Leishmaniose foi o destaque em saúde pública no setor de pets

O

novo Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza
(CE), recebeu de 12 a 15 de setembro, o IV Congresso Nacional de Saúde Pública
Veterinária e a Feira Nacional de
Produtos e Serviços para Linhas Pet e Veterinária – All About Pet Show, evento presidido por Nélio Batista de Morais.
Na programação do congresso de saúde pública, diversos temas foram debatidos e na área pet o que mais se destacou foi a discussão sobre leishmaniose visceral, tema central de algumas palestras. O médico veterinário Francisco Edilson Ferreira de Lima Júnior (CGDT/DEVEP/SVS/
MS) falou sobre os desafios, os avanços e as perspectivas do Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral no Brasil. Em sua apresentação, Francisco destacou que a leishmaniose é a 3ª doença de transmissão vetorial que mais mata no mundo, só perde para a dengue e malária. “É uma doença que exige internação e, consequentemente, tem alto impacto econômico”, destaca.

8 • cães & gatos • 2012 • Edição 160

Em sua avaliação, a leishmaniose ainda é muito negligenciada, há poucos investimentos para combatê-la, especialmente em pesquisas que busquem novas drogas para o tratamento da doença em humanos.
Entre os desafios relacionados aos cães,
Francisco acredita que está o tratamento clandestino, o trânsito de animais infectados de municípios endêmicos para municípios silenciosos e a não entrega dos animais infectados pelos donos. Já os desafios relacionados ao vetor Francisco é taxativo: “Não sabemos onde está a larva, diferente da dengue, o que torna o trabalho ainda mais difícil. Adicionalmente, há evidências de que os inseticidas têm eficácia reduzida de acordo com o tipo de revestimento das