Leis de Mendel

3536 palavras 15 páginas
Introdução
Quando se pensa na palavra genética, muita coisa nos vem á cabeça, DNA, hereditariedade, características físicas de uma pessoa. Para nós, contemporâneos, a hereditariedade é um fato fácil de ser percebido e também explicado: basta observar a semelhança entre pais e filhos, ou mesmo entre irmãos; e se lembrar de algumas aulas de Ciências e Biologia, mas não é desde sempre que o ser humano tem conhecimento sobre a genética.
Mesmo desconhecendo a genética, desde o começo dos tempos o homem tomou consciência da importância do macho e da fêmea na geração de seres de mesma espécie, e que características como altura, cor da pele, entre outras, eram transmitidas dos pais para os descendentes. Assim, com certeza, uma cadela quando cruzar com um cão, irá originar um filhote com características de um cão e nunca de um gato. Mas por quê? Essa pergunta foi respondida por Gregor Mendel, que buscou resposta em experimentos e descobriu enfim a genética que nós conhecemos hoje.

Genética no Século XIX

Até meados do século XIX imaginava-se que, se as formas alternativas de determinado caráter se cruzassem geneticamente, o resultado seria uma combinação de todas elas. Mendel, monge e botânico austríaco de origem tcheca, foi o primeiro a demonstrar que não existe herança por combinação: os caracteres permanecem diferenciados e intatos.
Johann Mendel nasceu em Heinzendorf, Áustria, em 22 de julho de 1822. Freqüentou o ginásio de Troppau e estudou dois anos no Instituto de Filosofia de Ormütz, depois Olomouc, hoje na República Tcheca. Em 1843 entrou para o convento dos agostinianos em Brünn, atual Brno, e na época importante centro cultural. Adotou então o nome de Gregor e passou a estudar teologia e línguas.
Em 1847 ordenou-se e em 1851 foi enviado pelo abade à Universidade de Viena para estudar física, matemática e ciências naturais, disciplinas que três anos depois passou a lecionar em Brünn. Nos jardins do convento, em 1856, Mendel iniciou

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