Lei de ohm

Lei de ohm

Simon Ohm (1787-1854), físico alemão, estabeleceu em 1827 a teoria matemática dos circuitos elétricos, onde apresentou a seguinte discussão. Ohm observou que a ddp (diferença de potencial: V) é diretamente proporcional a corrente que flui no sistema, e como consequência a relação V/I é uma constante para um determinado condutor numa determinada temperatura, ou seja, V/I=V1/I1=V2/I2= constante. Quando outro condutor de material diferente é medido, observa-se a mesma relação constante (V/I), entretanto o valor constante é diferente. Isto sugere que esta constante é intrínseca de cada condutor. Em função desta observação experimental, Ohm introduziu o conceito de resistência elétrica (R). Esta resistência não depende da ddp aplicada ao nem da corrente que o percorre, ela depende apenas do condutor e da temperatura. A lei de Ohm estabelece que a corrente ao longo de um aparelho condutor é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada no aparelho. Em outras palavras, um condutor obedece à lei de Ohm quando a resistência do condutor é independente da magnitude e polaridade da ddp aplicada. Matematicamente estas observações podem ser descritas da seguinte forma:

V/I=R

Onde V é a ddp, I é a corrente e R é a resistência elétrica do condutor. A unidade da resistência elétrica no sistema internacional é V/a, chamada de Ohm, símbolo Ω. Do ponto de vista gráfico podemos representar V como uma função de I, desta forma teremos uma reta similar a y =Ax , onde y =V e x =I, e o coeficiente angular desta reta, representa fisicamente a resistência elérica do condutor, como mostrado na figura1.1a . É importante destacar que os resistores que obedecem tal comportamento são chamados de resistores ôhmicos. Nem todos os condutores são chamados ôhmicos, dentre eles podemos destacar os diodos, as baterias, entre outros figura 1.1 (b).

1.1(a) 1.1(b)