Lei de Avogadro
A lei de Avogadro pode traduzir-se matematicamente por V = n k V n, a pressão e temperatura constantes (k é uma constante; no caso de se tratar de um gás ideal, k = RT/p). Assim, é possível estabelecer-se uma relação matemática entre uma quantidade de substância inicial de gás (ni) e o volume por ele ocupado (Vi) com os correspondentes valores finais (nf e Vf, respectivamente), após a adição/remoção de uma nova quantidade de gás ou um aumento/diminuição do volume, mantendo a pressão e temperatura constantes.
Atendendo a que Vi/ni = k = Vf/nf, verifica-se que:
Como consequência da lei de Avogadro, o volume de uma mole de qualquer gás com comportamento de gás ideal é sempre o mesmo, a uma determinada pressão e temperatura. De facto, nas condições PTN (pressão e temperatura normais: 1,33322 × 105 Pa ou 1 atm e 273,15 K ou 0 ºC), o volume molar de um gás ideal é 22,40 dm3 (ou L).Foi Amedeo Avogadro, um físico italiano que viveu nos séculos XVIII e XIX, quem primeiro verificou, em 1811[1], a relação existente entre