Legalização da Maconha

O Brasil, infelizmente, carrega consigo a titulação de maior mercado consumidor de crack e segundo maior de cocaína do mundo, de modo que se caracteriza por imensuráveis infortúnios no que diz respeito ao uso e tráfico de drogas. Diante dessa realidade - paralelamente à Marcha pela legalização da maconha, realizada em São Paulo-, torna-se possível inferir o quão significativa revela-se a influência dessas substancias nocivas perante o cenário nacional.
A constituição brasileira vigente, na qual total liberdade é garantida ao povo, somada a impunidade, que se revela intrínseca ao país, contribuem para o atual estado de libertinagem vivido em território nacional. Desse modo, torna-se possível visualizar claramente o motivo dos inúmeros problemas enfrentados por nosso país, ao passo que as soluções passam longe daqui. A liberação da maconha definir-se-ia apenas como mais uma preocupação à nação, em virtude da precária estrutura policial para realizar a fiscalização, da falta de uma educação social para conscientizar a população dos malefícios do uso da substancia e da corrupção inerente à política nacional. Além disso, a legalização dessa droga criaria um precedente para a liberação de outras, já que o consumo tornar-se-ia cada vez mais banalizado, quando, na verdade, representa uma questão de saúde publica.
Ao contrário do que afirmam os manifestantes, o tráfico de entorpecentes não seria diminuído se o Brasil legalizasse o consumo de um de seus produtos de venda, visto que sua supremacia é garantida pela imensa influência a nível mundial, de modo que a perca de pequena parte do mercado não lhe seria prejudicial. Em países onde houve liberação da maconha, a exemplo do Canadá e Holanda, houve notável aumento do consumo da droga, em virtude da queda de seu preço e da facilidade a seu acesso. Em outras localidades, nas quais a legislação abrandou a pena para o consumidor – como Portugal e Reino Unido -, ocorreu elevação no consumo não somente desse produto, mas