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Prazer-Sofrimento no Trabalho - EPST. Os resultados mostram que a atividade de trabalho constitui um dos elementos explicativos para a predominância de vivências de sofrimento dos atendentes. Tra-ta- se de um estudo exploratório que avança na interface entre as duas disciplinas, estabelecendo algumas perspectivas para novos estudos.
O enfoque teórico adotado para investigar a inter-rela-ção fundamenta-se em duas premissas interdependentes: a atividade do sujeito em situação de trabalho é um processo permanente de regulação que visa responder adequadamen-te aos objetivos das tarefas, às múltiplas determinações do contexto de trabalho (situacionais, físicas, materiais, instru-mentais, organizacionais, sociais), e à avaliação que o sujei-to faz de seu estado interno; e o prazer-sofrimento é uma vivência subjetiva do próprio trabalhador, compartilhada coletivamente e influenciada pela atividade de trabalho. Nessa perspectiva analítica, todo o trabalho veicula implicitamente um custo humano que se expressa sob a forma de carga de trabalho, e as vivências de prazer-sofrimento têm como um dos resultantes o confronto do sujeito com essa carga que, por conseguinte, impacta no seu bem-estar psíquico.
A importância desse estudo prende-se, principalmente, aos seguintes