laços: para falar de nós

GILDAZIO MORAIS BEZERRA

ALEGORIA DA CAVERNA

Alegoria da caverna fala de um grupo de seres humanos que vivem desde que nasceram, dentro de uma caverna, separados por um muro do mundo, acorrentados de costas, olhando para a parede no fundo da caverna.
Um feixe de luz entra na caverna e sombras de outros homens que vivem fora eram projetadas nas paredes. Alguns ruídos vindos de fora eram ouvidos, com isso os prisioneiros achavam que esses ruídos eram as falas das pessoas que projetavam as sombras.
Certo dia, um dos homens consegue liberta-se e com extrema dificuldade, ultrapassa os obstáculos, passe pelo muro e consiga sair da caverna. Tem um pouco de dificuldade para enxergar no começo, mais com o tempo consiga ver que as sombras que antes ele via eram na verdade homens e também consiga ver todo o mundo e a natureza.
Esse homem conseguiu sair da ignorância, mais se ele tentar voltar à escuridão da caverna e contar a seus antigos companheiros a situação enganosa em que eles vivem, ele não vai ser entendido e talvez dado como louco e possa ser ate morto, pois ele vai dizer que o mundo em que os homens de dentro da caverna vivem é uma mentira.
Colocando em nossa realidade, é como se um cara chega-se falando que toda a nossa realidade é uma mentira e que ele tem novos conceitos sobre o mundo em que vivemos. Foi por fazer algo semelhante que Sócrates foi morto em Atenas.
Com alegoria da caverna Platão quis dizer que nós seres humanos somos os moradores da caverna, nos que acreditamos em imagens criadas apenas pelas culturas e crenças, só cremos em conceitos que recebemos durante nossa vida. Os moradores da caverna não conhecem a realidade, só se conhece a verdadeira realidade quando saímos da caverna, ou seja, quando conseguimos nos libertar das influencias sociais e também culturais do mundo.