Latim

Latim I (Língua e Cultura) 1
Dr. Paulo Sérgio Margarido

Os Casos e o Seu Emprego
Os casos são as diferentes formas que os nomes, os pronomes e os adjectivos tomam segundo as funções sintácticas que desempenham na frase. Há, em Latim, seis casos: nominativo, vocativo, acusativo, genitivo, dativo e ablativo.
 Nominativo: emprega-se como sujeito, predicativo do sujeito, aposto atributo do sujeito. Ex. “Rosa pulchra est.” – A Rosa é bela.
 Vocativo: emprega-se como vocativo (para chamar).
Ex. “O Rosa, pulchra est.” – Ó Rosa, és bela.
 Acusativo: emprega-se sobretudo como complemento directo e atributo e aposto do complemento directo.
Ex. “Claudiam, pulchram puellam amo.” – Gosto de Cláudia, bela donzela.
 Genitivo: emprega-se sobretudo como complemento determinativo.
Ex. “Odor rosae jucundus est.” – O cheiro da rosa é agradável.
 Dativo: emprega-se sobretudo como complemento indirecto.
Ex. “Aquam rosae do.” – Dou água à rosa.
 Ablativo: emprega-se sobretudo como complemento circunstancial.
Ex. “Mater rosis mensam ornat.” – A mãe adorna a mesa com rosas.

Elementos Morfológicos
Antes do estudo das declinações importa ter noção de: raiz, radical, tema, desinência, terminação e fonema de ligação.
 Raiz: é o elemento fundamental comum a uma família de palavras: gen (genesis, genetrix, genialis, genitor, gens, genuinus, genus)
 Radical: é a parte invariável da palavra, à qual se juntam as desinências: cant (cantare, cantus). Nas palavras primitivas, o radical é igual à raiz: can (canere, de cano)
 Tema: é a parte da palavra constituída pelo radical acrescido de um fonema
(característica geral do tema): ama (am+a), tema do verbo amare; rosa (ros+a), tema do substantivo rosa
 Desinência: é o fonema (ou fonemas) que se junta(m) ao radical para exprimir o género, número, caso e pessoa: -m em rosam, -t em amat, -nt em amant

Susana G. F. de Araújo

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 Terminação: é a parte