Lars von Trier

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Lars von Trier é ousado, revolucionário, provocativo e sempre teve culhão o suficiente para dizer o que quer.
Durante algum tempo foi odiado em seu país, mesmos com seus primeiros filmes feitos ainda na faculdade já indo a Cannes, em determinado momento da carreira precisou recorrer a publicidade para se sustentar, mais tarde, com uma de suas maiores obras em exibição, foi convidado a se retirar de Cannes por sua piada de mau gosto, mas nunca deixou abafarem a sua natureza que se levanta contra qualquer tipo de ''padrão'' e sua necessidade visceral de criar. Conta ser depressivo e usar isso a fim de exercer a criatividade da maneira mais intensa, com predisposição a extremos, como uma forma de colocar para fora o seu lado mais profundo e suas angústias de alma. É um grande amante de Sade. SIM!!! A personagem Justine de Melancolia vem daí ;) , mas seu livro de cabeceira é o Anticristo de Nietzsche, mais uma referência forte para o seu filme homônimo. A tão famosa genialidade associada a Lars é para muitos mais uma propaganda do que necessariamente uma verdade, mas sendo ou não, terminou tornando-se verdade na medida em que convenceu os outros - na frágil necessidade humana de "acreditar" - que é, intensamente, uma criatura especial. Assim se comportou, assim se tornou. Sacou com perspicácia que o visual domina o ambiente com um grande impacto emocional, e faz isso com um imediatismo que não deixa espaço para ninguém pensar direito sobre o que está vendo. Enquanto a palavra gera a reflexão e a discussão, a imagem - sobretudo quando esta imagem é carregada de valor simbólico e exotismo, bem à Lars Von Trier - se impõe como um dom. Em um dos maiores níveis possíveis, ele tem o poder de fascinar as pessoas com suas manifestações visuais criativas, quer você ame ou odeie seus filmes. Hoje, por sua capacidade de persuasão e visibilidade que conseguiu através de muito trabalho e boas parcerias, é um dos cineastas mais poderosos do mundo e obteve o mérito mesmo vivendo na

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