laranja mecânica

O filme “Laranja Mecânica” conta a história de Alex. Jovem violento e líder de um grupo de jovens infratores. Após uma noite de farra, ele é preso e lhe é proposto duas alternativas: participar de um tratamento que pode reduzir ser tempo na cadeia ou continuar preso e ser julgado. Ele, por sua vez, escolhe participar do tratamento, que consiste em experimentos destinados a impedir suas atitudes destrutivas e assim, o domesticando. Sob o olhar do Behaviorismo, tentarei abordar alguns aspectos importantes deste clássico que choca e nos trás um grande desconforto.
No filme, Alex é um jovem sem limites, que sai pela madrugada usando alucinógenos, acompanhado de seus amigos, violentando mulheres, espancando mendigos, entre outras insanidades. Em um desses desatinos, Alex comete um assassinato, o que o leva preso e logo em seguida, para o tratamento. Tal tratamento, o “Método Ludovico”, baseia-se na linha de pensamento do behaviorismo, e tinha como programa “condicioná-lo”, para que ele rejeitasse todo o comportamento “anormal” que possuía. Esse experimento consistia na visualização de “ultraviolência”, como o próprio Alex chamava as atitudes que descreviam a violência de todas as maneiras. O jovem era obrigado a olhar as cenas, pois seus olhos estavam retidos por um aparelho, para não se fecharem. Com a ajuda de drogas que eram injetadas, Alex começa a passar mal ao assistir tais cenas, sentindo um grande desconforto, ele pedia para que deixassem vomitar, pois não conseguia assistir as imagens e se contentar com aquilo. A intenção do tratamento era fazer com que o paciente tivesse a sensação de horror e fragilidade, pois aí associando as cenas com o mal-estar que sentia, ele anularia sua agressividade e se transformaria em um cidadão comum. O fundamento desse tratamento tem como base a teoria do condicionamento, realizado pelo fisiologista I. Pavlov e desenvolvida mais tarde por J. B. Watson e B. F. Skinner, ambos psicólogos.
A partir de então, Alex retorna à