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1 - INTRODUÇÃO

Atualmente, vários estudos demonstram os possíveis efeitos benéficos e maléficos, indicações e aplicações advindas do exercício físico no cotidiano das pessoas. Sabe-se que, se prescrita de modo adequado, pode trazer vários benefícios que facilitam a obtenção de saúde e qualidade de vida (GUEDES E GUEDES, 1997). Segundo Flores et al (2006), um dos motivos pelo insucesso na adoção do exercício físico como um elemento do dia-a-dia é o modo com que este é prescrito e desenvolvido, por isso, há a necessidade do acompanhamento de um profissional de Educação Física durante a pratica de exercícios voltados para à melhora cardiorrespiratória e outras capacidades fisiológicas.
Muito se fala em zona alvo de treinamento (ZAT) determinada através da freqüência cardíaca máxima (FCmáx), no entanto, algumas das equações utilizadas para se encontrar esses valores são obtidas através de cálculos não validados cientificamente, o que pode causar danos aos praticantes de exercícios prescritos tomando por base tais equações preditivas (CAMARDA et al, 2008; Policarpo e Fernandes Filho, 2004).
Um meio de minimizar os erros ao se fazer a prescrição de exercícios físicos, bem como de facilitar sua evolução, são os testes padronizados. Esses testes podem empregar metodologias não-invasivas, são validados cientificamente, podendo ser utilizados como referência para a prescrição do treinamento aeróbio( COSTA et al, 2007(a)). Duarte e Duarte (2001) concluíram em seu estudo que o teste aeróbio de corrida de vai-e-vem de 20 metros apresenta uma validade concorrente aceitável para grupos de adultos de ambos os sexos quando comparado com teste ergométrico, recomendando o seu uso para estimar a condição cardiorrespiratória de jovens adultos.
Dentre os fatores avaliados em diferentes testes existentes, a freqüência cardíaca (FC) se destaca quando se quer obter o nível de esforço exigido por uma atividade, bem como o consumo máximo de oxigênio, por haver uma relação linear