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A União Européia

O alcance do estágio máximo da integração econômica na Europa – união monetária – foi conseqüência das várias etapas de integração que ocorreram ao longo dos anos desde 1943 até os dias contemporâneos. Essas fases foram ocorrendo devido uma união do contexto interno do continente com o do resto do mundo, pois, iniciava-se uma era em que a interconexão política, econômica e social seria cada vez mais presente no cotidiano, sendo em 1989, quando ocorreu a queda do muro de Berlim, o ponto principal onde a globalização estaria definitivamente inserida no âmbito internacional. O primeiro bloco formando na Europa foi o “Benelux”, criado em 1943. Este consistia numa área de livre comércio que foi estabelecida entre a Bélgica, os Países Baixos e Luxemburgo. O bloco havia sido criado ainda durante a Segunda Guerra Mundial, mas com seu término em 1945, a Europa estava destruída economicamente e suas políticas estavam abaladas. Tentando superar a crise e devido ao Plano Schuman – planejamento econômico do governo francês para integrar a produção siderúrgica dos seis países em questão – criou-se a CECA em 1951 com a firmação do Tratado de Paris. A Comunidade Econômica do Carvão e do Aço foi um bloco formado pela Itália, França, Alemanha Ocidental e o grupo do Benelux, onde se instalou o mercado comum no bloco, fornecendo a facilidade no comércio do carvão e do aço e a livre circulação de serviços, capitais e pessoas entre os países membros. Com a fragmentação da Europa no pós 1945 e o avanço da União Soviética, os países-membros da CECA reconheciam que era necessário ampliar o mercado consumidor interno para acelerar o desenvolvimento de sua produção industrial e promover a integração político-econômica, visando assegurar a paz duradoura entre as nações. Tendo isso como base, em 1957, com o Tratado de Roma, criou-se a Comunidade Econômica Européia (CEE). O bloco passou a ser conhecido como a “Europa dos 12”, pois além dos membros da CECA, ocorreu