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Introdução
A necessidade de medir é muito antiga. Por um tempo, cada região teve seu próprio sistema de medidas. Mas essas unidades de medidas eram imprecisas e arbitrárias.
Em 1789, o Governo Republicano Francês pediu à Academia de Ciências da França que criasse um sistema de medidas que não tivesse arbitrariedade. E então foi criado o Sistema Métrico Decimal, constituída de três unidades básicas: o metro (nome do sistema), o litro e o quilograma.
Outros países adotaram o sistema métrico, inclusive o Brasil, aderindo à Convenção do Metro. Porém, não foi possível torna-lo universal. O desenvolvimento científico e tecnológico passou a exigir medições cada vez mais precisas. Então, em 1960, o Sistema Métrico Decimal foi substituído pelo Sistema Internacional de Unidades – SI – mais complexo e sofisticado, que foi sancionado em 1960 pela Conferência Geral de Pesos e Medidas e constitui a expressão moderna e atualizada do antigo Sistema Métrico Decimal, abrangendo diversos tipos de grandezas físicas, estendendo-se completamente a tudo o que diz respeito à ciência da medição.
O objetivo de uma medida é atribuir um valor, de quantidade particular, ao objeto ou evento medido. Medir significa comparar uma quantidade de uma grandeza física com outra de mesma natureza, tomando uma delas como um padrão pré-definido.
Parte teórica
Em física, uma medida é o resultado do ato de medir, comparando e esta comparação envolve erros dos instrumentos, do operador, do processo de medida e outros. É a atribuição de um valor numérico a certos objetos ou eventos. Quando realiza-se uma medida precisa-se estabelecer a confiança que o valor encontrado para a medida representa.
Deve-se adotar um valor que melhor represente a grandeza e uma margem de erro dentro da qual deve estar compreendido o valor real.
Qualquer medida pode ser definida pelos seguintes três critérios: tamanho (magnitude da medida), dimensão (unidade), e incerteza.