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O Iluminismo

Chamamos de Iluminismo, Ilustração ou Filosofia das Luzes, o movimento de renovação do pensamento que atingiu seu ápice no século XVIII, principalmente na França, devido ao fato de que nesse país as contradições características do Antigo Regime se acirravam (privilégios do clero e da nobreza, reação aristocrática diante da possibilidade de ver seus “direitos” reduzidos, permanência de relações sociais ainda predominantemente feudais, que aos olhos das forças mais dinâmicas (burguesia) entravavam o seu desenvolvimento e, consequentemente o desenvolvimento da França).
Faz-se necessário atentar para o fato de que as sociedades no Antigo Regime eram caracterizadas por:
I. no setor político: poder absoluto dos reis.
II. no setor social: divisão da sociedade em estamentos, onde se distinguiam as ordens privilegiadas pelo nascimento (Primeiro e Segundo Estados) do Povo (3º Estado).
III. no setor econômico: permanência de relações feudais num mundo que caminhava a passos largos para as relações capitalistas; intervencionismo estatal através da adoção das medidas mercantilistas.
IV. no setor cultural: a intolerância religiosa e filosófica. O Estado e a Igreja intervinham na vida das pessoas, não permitindo a liberdade de religião ou convicção filosófica e política.
Os pensadores iluministas defendiam que a Razão seria o antídoto contra o emaranhado de superstições, tolices, misticismos e ignorância que impediam o homem de caminhar sempre em direção ao progresso. Alias, para tais pensadores, a ideia de progresso tendia ao infinito, ou seja, estando no seu caminho, ele não teria fim.
Para tanto, os Iluministas buscam criar uma nova concepção do mundo, uma concepção essencialmente racionalista e baseada na existência de leis naturais que regem a dinâmica do Universo. Para tanto, vão beber na fonte da chamada Revolução Científica do século XVII, que se apoiava nas teorias de Galileu (1564 – 1642), Descartes (1596 – 1650) e Newton (1642 – 1727).

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