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Tanto o vocábulo cosmologia como o vocábulo cosmogonia partilham do mesmo radical grego cosmo, que significa mundo. Enquanto o sufixo logos da cosmologia designa saber ou ciência, o sufixo gon da cosmogonia lhe dá o significado de "Imaginar, produzir, gerar", discernindo daí que enquanto a cosmologia é a ciência que estuda o universo, a cosmogonia é uma das diversas teorias ou explicações que determinada religião ou cultura deu à origem do universo e seus principais fenômenos.
O Big Bang[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Big bang
Como a ciência não prescinde de provas e demonstrações concretas, teria sido apenas um ensaio cosmogônico quando o padre e cosmólogo belga Georges Lemaître(1894-1966) sugeriu pela primeira vez que o universo teria tido um início repentino numa grande explosão - O Big Bang.
Entretanto em 1929 essa hipótese passou a ser plausível a partir das observações feitas por Milton La Salle Humason no Monte Palomar, do fenômeno da degradação das linhas espectrais da luz (efeito Doppler) que sugeria que o todos os corpos celestes progressivamente se afastam uns dos outros, do que facilmente se conclui que, algum dia, há muito tempo atrás, todo o universo estivesse contido em um único ponto.
Traduzida em números, esta descoberta permitiu ao astrônomo Edwin Hubble deduzir uma progressão aritmética que mais tarde foi chamada de Constante de Hubble que até hoje é a régua cósmica utilizada para confirmar as teorias dos astrônomos e cosmólogos do mundo inteiro.
As diversas descobertas no campo da física atômica que se seguiram, que demonstram que quantidades titânicas de energia podem não apenas transformar como criar matéria (E=mc²), ao par do estudo da história recente das galáxias, deram mais prestígio ainda à essa teoria agora famosa como a Teoria do Big Bang.
Essa teoria, revisada e corrigida, explica o surgimento do universo a partir do acúmulo de imensurável quantidade de energia em um único ponto, chamado de singularidade

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