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661 palavras 3 páginas
Fichamento do texto “História e Educação nas Cartas de Vilhena”
Luís dos Santos Vilhena, um professor régio de grego na cidade de Salvador, escrevia cartas sob o pseudônimo de Amador Veríssimo para um suposto amigo em Portugal, chamado Filopono. Essas cartas contribuíram para a história do Brasil, para a educação brasileira. Nelas ele retratava a realidade do ensino luso-brasileiro, a influência dos jesuítas na educação e os percalços que os professores enfrentavam ao lecionar.
2.1- O ensino jesuítico
Os jesuítas tinham a hegemonia do ensino no Brasil até 1759, quando foram expulsos pelo Marquês de Pombal. Paiva (2004) afirma que o colégio jesuíta funcionava como um elo com o governo português.
A oitava carta de Luís dos Santos Vilhena mostrava que os jesuítas tinham o papel de evangelizar além de ensinar. Com isso, eles conquistavam e dominavam famílias, tornando-se assim poderosos.
As instituições religiosas tinham papel importante na educação dos filhos de famílias ricas, pois “ter um filho religioso na Companhia de Jesus, em particular, era um sinal de status.” (Cardoso, 2010) Esse costume tornou-se um problema, pois não favorecia o crescimento demográfico e o povoamento do território.
Situação dos jesuítas em Portugal estava difícil devido à necessidade da Coroa em fortalecer o papel do Estado em relação a outras instituições, como a religião.
O Alvará de 28 de junho de 1759 proibia os jesuítas de lecionar, pois, para o governo português, eles eram responsáveis pelo declínio da educação portuguesa.
2.2 – As Aulas Régias
Através do alvará, o Estado tornava-se obrigado a “garantir educação gratuita, estabelecer diretrizes, escolher por concurso os professores públicos, fiscalizá-los, pagá-los e mantê-los subordinados a uma política fortemente centralizadora.” (Cardoso, 2010)
Naquela época, os ensinos primário e secundário eram chamados de “estudos menores” ou “escolas menores” e o ensino superior correspondia a “estudos maiores”.
O alvará também

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