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EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE

“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora sob pena de ser uma farsa” (FREIRE, 1980, p. 104).
Como o professor pode dimensionar o discurso a partir de uma Educação que não permite um processo de discussão mais amplo, que não favorece ao aprendente e ensinante uma socialização de saberes? Diante desse contexto, o professor continua reproduzindo o ensino da mesma forma que aprendeu, negando a oportunidade de descobertas. A busca de um novo rumo, de uma democracia, da humanização do homem brasileiro.
A escola é o locus da reforma, é o espaço de expressão dos anseios e das necessidades dos docentes, dos alunos e da sociedade, pois é uma instituição estabelecida para fins de socialização e transmissão da cultura. Mas ela é, também, espaço de disputa e de poder. Ameaças a essa situação desencadeiam reações as mais diferentes. É preciso enfatizar que a Educação é, a um só tempo, produtora e produto de cultura. A cultura social é produzida e reproduzida na dinâmica de um processo histórico-dialético de práticas sociais que se dão em diversas esferas, inclusive no cotidiano das práticas escolares. Entende-se aqui por cultura social o conjunto das culturas específicas criadas pelo homem e que possibilitam e regulam a vida em sociedade. A Educação, para Paulo Freire, é, acima de tudo, ação problematizadora, ou seja, está intimamente ligada ao contexto social em que vivem o professor e o aluno e onde o ato de conhecer não está separado daquilo que se conhece. O conhecimento está sempre dirigido para alguma coisa. Tal educação deve problematizar os pressupostos dominantes da sociedade na qual ela acontece:
[A Educação] problematizadora parte exatamente do caráter histórico e da historicidade dos homens. Por isso mesmo é que os reconhece como seres que estão sendo, como seres inacabados, inconclusos, em e com uma realidade que, sendo

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