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O movimento de libertação de animais, proposto inicialmente pela ALF, parece ora concordar, ora discordar com as ideias geradas por Rosseau. Claramente, o pensador de corrente contratualista não pensava em todas as espécies animais quando redigiu a ideia de pacto social. Rosseau passa, por suas obras, a noção de que hábitos civilizatórios seriam uma desgraça para o homem, sendo mais viável a vida em estado de natureza, onde a paz se manteria graças às virtudes que cada indíviduo possui dentro de si. Além disso, se mostra contra a ideia de propriedade privada, já que, para ele, o homem seria aprisionado por esta e também pela ideia de civilização, onde a sociedade seria um caminho sem volta que corrompe o homem e deveria ser regulada. Temos, então, um pequeno panorama de toda a ideia de pacto estabelecido: uma vida no que seria o Estado de natureza regulada por insitituições legislativas, sempre buscando a igualdade entre indivíduos. Entretanto, grande parte das mudanças de valores que aconteceram durante a história se mostram sempre com a quebra da lei, e é exatamente essa a saída que os movimentos que buscam a liberdade de animais vêem para serem ouvidos e fazerem com que a sua causa seja vista pela mídia e pelo resto da população. Não à toa, a ALF é vista como o maior movimento terrorista doméstico pelo FBI. Aqui, portanto, teríamos uma discordância entre as atitudes tomadas pelos ativistas da ALF e a ideologia de uma regulamentação que garante a igualdade quanto a liberdade de cada individuo. Também se mostraria insuficiente, perante as atitudes de cientistas para com animais e com do ponto de vista dos ativistas da ALF, que a virtude humana seria sempre algo bom e que seria a base de relações sociais entre as pessoas, já que esta mesma virtude seria capaz de tamanhas violações com a vida e liberdade de seres de outras espécies, para experimentos que não contribuem nem para a saúde humana como para outros fins científicos quaisquer, tendo em

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