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16580 palavras 67 páginas
Capítulo II - Percy
UMA ÚNICA DICA QUANDO ESTIVER DESPENCANDO a 80 km/h em uma bandeja de petiscos – se perceber que é uma má ideia quando se está na metade do caminho, já é tarde demais.
Percy por pouco não bateu em uma árvore, mas raspou numa pedra e girou trezentos e sessenta graus se atirando em direção à rodovia. A estúpida bandeja de petiscos não tinha direção hidráulica. Ele ouviu as irmãs górgonas gritando e teve um vislumbre do cabelo de coral de Euryale no topo da colina, mas não teve tempo para se preocupar com isso. O telhado do apartamento pairava abaixo dele como a proa de um navio de batalha.
Colisão frontal em dez, nove, oito...
Ele conseguiu girar para o lado para evitar quebrar as pernas no impacto. A bandeja deslizou pelo telhado e voou pelo ar. Ela foi para um lado e Percy foi para o outro.
Enquanto caía na direção da rodovia, uma cena horrível passou pela sua mente: seu corpo sendo esmagado contra o para-brisas de um carro esportivo, algum suburbano irritado tentando empurrá-lo com os limpadores.
Garoto idiota de dezesseis anos caído do céu! Estou atrasado!
Milagrosamente, uma rajada de vento soprou de um lado – o suficiente para tirá-lo da rodovia e fazê-lo cair em um amontoado de arbustos. Não foi uma aterrissagem suave, mas era melhor que o asfalto.
Percy grunhiu. Ele queria ficar ali e desmaiar, mas tinha que continuar em movimento. Lutou para ficar de pé. Suas mãos estavam arranhadas, mas nenhum osso parecia estar quebrado. Ele ainda tinha a mochila. Em algum lugar da viagem de trenó ele havia perdido a espada, mas Percy sabia que ela reapareceria a qualquer hora em seu bolso na forma de caneta. Era parte de sua magia.
Ele olhou para a colina. Era difícil de perder as górgonas de vista, principalmente com aqueles cabelos coloridos de cobra e as vestes verdes brilhantes do Mercado Bargain. Elas estavam descendo o declive, mais lentas que Percy, com um pouco mais de controle. Aqueles pés de galinha deviam ser bons em escalada.

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