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Os primeiros chineses a estabelecerem-se no país fizeram-no em 1920 e estavam profissionalmente ligados à área do comércio ambulante. Em Portugal a presença do grupo chinês cresceu em 695,8% de 1991 para finais de 1998, de 356 para 2.477 . Recentemente o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras aponta o número de 4.595 chineses legalizados no país enquanto que o Consulado da Embaixada da Republica Popular da China indica perto dos 5.000. Apesar do crescimento económico recente da China, a verdade é que esse crescendo de riqueza só se tem verificado nas zonas urbanas e costeiras. Além do imparável crescimento demográfico que se relaciona com uma alta percentagem de desemprego. Quanto ao percurso, é possível descrever três rotas de emigração: a aérea, a marítima e a terrestre. A escolha da rota depende da natureza do movimento emigratório, ou seja, se é legal ou ilegal. O mais recorrente é uma conjugação das três possibilidades de rota ao longo do trajeto. A maioria dos imigrantes chineses em Portugal entram ilegalmente em Portugal por via terrestre. Permanecem nessa situação durante muito tempo, movimentando-se entre vários empregadores e utilizam Portugal como país de trânsito para outros destinos. Um estudo recente de Catarina Oliveira sobre a comunidade chinesa em Lisboa confirma a existência de uma classe de tipo empresarial-comercial apesar da desvalorização da atividade comercial no país de origem, é notória a tendência dos imigrantes chineses para as áreas da hotelaria, restauração e comércio. Porem o perfil dos chineses em Portugal está a mudar. Aos restaurantes e lojas de bijutaria estão a juntar-se milionários e multinacionais do gigante asiático, com uma presença crescente na alta finança, no imobiliário e no sector energético. E, segundo o vice-presidente do Comércio e Indústria Luso-Chinesa, as grandes companhias chinesas em Portugal estão já a criar uma nova associação, para terem mais poder de negociação. O comércio e a

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