keynes

3411 palavras 14 páginas
Intrudução
Keynes, em sua obra principal intitulada “A teoria geral do emprego do juro e da moeda” (1936), doravante TG, rejeitou os principais axiomas da teoria neoclássica (por ele nominada de clássica), quais sejam: (i) da substituição bruta (perfeita substituibilidade entre fatores de produção, tais como capital e trabalho); (ii) axioma dos reais (a dicotomia dos fenômenos econômicos, em que as variáveis nominais seriam incapazes de afetar as variáveis reais); e (iii) de um mundo econômico ergódico1.
Ao buscar uma teorização adequada das características do mundo real, Keynes abandonou tanto a ideia de que o pleno emprego é um estado normal de uma economia de mercado como a suposição clássica de que existem forças endógenas que proporcionam a plena ocupação dos fatores de produção na economia. Dessa forma, Keynes abandonou a função clássica da oferta de mão-de-obra ao afirmar que: “Se bem que o trabalhador resista, normalmente, a uma redução do seu salário nominal, não costuma abandonar o trabalho ao se verificar uma alta de preços dos bens de consumo salariais” (KEYNES, (1936)(1982), p.27).
A plena flexibilidade de preços e salários que torna idêntica as conclusões da síntese neoclássica, dos novos-keynesianos, dos monetaristas e dos novos-clássicos, qual seja, no longo prazo as forças endógenas do sistema – movimento da oferta e da demanda – seriam capazes de levar a economia para um equilíbrio de pleno emprego, não desempenha as mesmas funções na TG
A teoria alternativa que Keynes construiu centrou-se nas “[...] causas pelas quais a produção e o emprego são tão sujeitos a flutuações [,...] constituindo propriamente uma teoria do emprego, ao explicar por que, em quaisquer circunstâncias determinadas, o emprego é o que é” (KEYNES, 1936, 1982, p.178). Para tal fim, ele estabeleceu uma teoria geral da determinação do produto e do emprego por meio do Princípio da Demanda Efetiva (PDE) e das teorias complementares: a teoria da renda (propensão a consumir);

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