Karl Marx

Segundo Karl Marx a sociedade possui uma divisão complexa em classes diferentes, e em toda sociedade existe luta entre estas classes, sempre há um opressor e um oprimido e estes estão em constante oposição um com o outro, podemos observar isso mais evidentemente nos dias de hoje quando vemos casos de trabalho análogo ao escravo. Desde o fim da era feudal o mundo tem se dividido cada vez mais em duas grandes classes que estão sempre em conflito, a burguesia e o proletariado. Com o estabelecimento da indústria moderna a burguesia pôs fim no sistema feudal, após a revolução burguesa os meios de produção foram centralizados, os meios de produção se concentraram nas mãos de poucos e assim surgiu a necessidade de uma centralização política, com isso a burguesia assumiu totalmente o poder econômico e político. Com isso as relações sociais (exploração encoberta por ideologias religiosas e políticas) por relações de trabalho (exploração aberta). Porém a burguesia não pode existir sem renovar constantemente os meios de produção, estes são destruídos e reconstruídos antes mesmo de se consolidarem, assim deu um caráter global ao consumo, sempre inovando a necessidade do mercado e, deste modo, conseguem se manter no poder, pois sempre haverá demanda e suas técnicas nunca se tornarão antiquadas. Com o crescimento do poder da burguesia aumenta também a demanda dos proletariados, ao mesmo tempo em que um precisa do outro há a opressão de um sobre o outro e assim se da a luta entre estas classes.
Existe muita competição no mercado, por isso o trabalho fica cada vez mais degradante (como fala a reportagem do jornal G1 sobre o trabalho escravo), e além da competição entre as empresas existe competição entre os próprios trabalhadores, isso faz com que o pagamento fique cada vez menor, assim conforme a carga de trabalho aumenta o salário diminui. Esse trabalho degradante submete o proletariado a situações análogas a ade um escavo, o trabalhador não tem carteira assinada