Karl Marx

É verdade compreendida, que não necessita de provas para ser aceita. É portanto uma percepção compreensiva da realidade, é uma forma espontânea do homem situar-se no mundo. Normalmente, associa-se, erroneamente, o conceito de mito à mentira, ilusão,ídolo, lenda ou ficção. Muitas histórias se conservavam na mente das pessoas, dando uma certa perspectiva naquilo que aconteciam em suas vidas.

O conhecimento que temos se torna seguro por está diretamente entrelaçado à atividade mental e com o intercâmbio material. Isto é, com o mundo objetivo. O pensamento em contato com a realidade exterior apreende essa realidade. Tal realidade pode ser tomada no sentido de realidade próxima e/ou distante. A realidade é compreendida como o meio em que vivemos, isto é, tudo aquilo que fazemos, pensamos, dizemos e sentimos na nossa vida prática é a nossa realidade. Ela é o nosso trabalho, a nossa organização, é a natureza que nos cerca. São as pessoas com as quais nos relacionamos, de forma positiva ou negativa e o que acontece com elas. São os problemas do nosso dia-a-dia e, também, os problemas da sociedade que se relacionam com a nossa vida pessoal e coletiva.
Dizendo de outra maneira, o conhecimento é o pensamento que resulta da relação que se estabelece entre sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido. O conhecimento pode designar o ato de conhecer, enquanto relação que se estabelece entre a consciência que conhece e o mundo conhecido. Mas, o conhecimento também se refere ao produto, ao resultado do conteúdo desse ato. Ou seja, o saber adquirido e acumulado pelo homem.
Portanto, o conhecimento humano é definido pelo contexto social. Neste sentido, ele é um produto social e o indivíduo portador deste conhecimento pertence a uma forma determinada de sociedade. Esse posicionamento é ratificado por Cortella (2000, p. 99), quando esclarece que:

1-A certeza que o homem tem da sua criação simbólica está relacionado ao domínio de conhecimentos que o homem