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EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE
O OUTRO LADO DA MOEDA
Prof. Dr. Valdir J. Barbanti
Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo

Atualmente é universal a idéia que a Educação Física não apenas PODE mas DEVE ter como papel central a promoção as saúde entre as pessoas.
Hoje é bastante aceito que os problemas de saúde, na maioria dos países são de natureza degenerativa associada com mudanças nos estilos de vida. O mais pernicioso deles parece ser a “onda da obesidade”, que parece estar aumentando de forma assustadora e não dá mostras que vai terminar logo. Um aumento da porcentagem de pessoas com sobrepeso e com obesidade é característica de muitos países, principalmente aqueles em desenvolvimento, ocasionando milhares de mortes a cada ano, resultantes das doenças relacionadas ao peso corporal.
As consequências de ter sobrepeso ou obesidade e ser sedentário parecem ser bastante claras. As pessoas obesas tem maiores probabilidades de vivenciar mais doenças crônicas, indo de uma simples “falta de ar” e veias varicosas a outro extremo, como a osteoporose

ou condições mais

sérias tais como doenças coronarianas, hipertensão e diabetes assim como certas formas de câncer.
Embora as manifestações clínicas das doenças associadas com o sobrepeso e a obesidade não se tornam aparentes até a idade adulta, acredita-se que eles tem origem na infância e na adolescência.
Se a escalada e a consequência do problema parecem evidentes, também o é a natureza do problema: o declínio rápido da atividade física
(movimento) na

vida das pessoas

em menos de

uma geração. A

Organização Mundial da Saúde estima que mais de 60 por cento da população mundial (em particular os jovens) não são ativos o bastante para beneficiar suas saúdes. Em todos os países um número significativo de

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crianças levam uma vida relativamente sedentária e raramente realizam períodos de atividade física moderada ou vigorosa durante os