Justiça para todos

1390 palavras 6 páginas
O Roubo do Capote

Um profundo sentimento social, uma preocupação com os humilhados e injustiçados e até certa piedade com aqueles pobres coitados para quem a vida deu as costas. Assim podemos definir o Realismo de Nicolai Vassiliévich Gógol em sua obra de arte O Capote.
Apesar de satirizar sua própria trajetória como funcionário do Estado ao mesmo tempo em que alerta sobre a péssima estrutura política e social do país, o intuito de Gogol não tem cunho revolucionário, ele é acima de tudo um patriota que reivindica soluções amistosas para os problemas de sua pátria. Verificamos isso, pois além de ser um ponto que o diferencia dos outros demais autores russos da época, mais também revela que seu ideal não é político e nem social, mais sim nacional.
O autor que é considerado pai da literatura Russa. Como bem disse Dostoiesvski
“Todos nós descendemos de O Capote”, no mais antológico elogio à grandeza de Nicolau Gógol(1809-1852), escritor nascido na Ucrânia, mais filiado à literatura russa e um dos pilares de sua expressão moderna, considerava-se um cidadão russo.
O Capote é a história de Akáki Akákievitch, que tem a mísera função de copiar documentos uma insignificante peça na rígida hierarquia da Rússia nazista. Akaki é um homem solitário, não tem mulher, parentes ou amigos. É visto como ridículo pelos colegas da repartição. Sua opressão, como a solidão e seu aspecto ridículo, causam pena. O perfeito modelo de trabalhador alienado pelo sistema mecanicista que envolve o homem do século XIX, sem nenhuma perspectiva de futuro, sem importa-se com os prazeres da vida, apenas mergulhado na rotina de seu trabalho, desempenhando as tarefas que lhe cabiam:
“Voltando para casa, ele se colocava de imediato à mesa, engolia sua sopa de couve acompanhada com um pedaço de carne acebolada. Engolia esta mistura sem perceber que gosto tinha, juntamente com as moscas e todos os complementos que o bom Deus se dignara acrescentar conforme a estação. Quando sentia o estômago

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