Justiça na visão de santo agostinho

1116 palavras 5 páginas
I. Introdução

Exporemos neste trabalho, de maneira abreviada, a justiça sob a ótica de Santo Agostinho. O intuito aqui não é construir um conceito de justiça, mas apenas identificar a visão do filósofo acerca do tema proposto.

II. Justiça por Santo Agostinho

Durante o período medieval houve uma inversão na ordem dos valores sociais. A religião passa a figurar no topo da escala destes valores, antes ocupado pela filosofia e política. Os preceitos religiosos passam a regular a vida das pessoas: Deus estava em todas as coisas. Os homens tinham que conciliar suas imperfeições com a onipresença divina. Surge uma grande quantidade de pensadores cristãos com forte influência grega. Nesse contexto, aparece Agostinho que em suas teorias realiza a junção dos princípios platônicos com o cristianismo.
Após a conversão de Agostinho ao cristianismo, nota-se gradativa influência dos dogmas cristãos em suas obras, como também sua constante preocupação com o transcendente. O filósofo torna-se importante teórico cristão merecendo o título de pai da igreja.
Desenvolveu inúmeros escritos destacando a problemática da justiça. E quanto a esse problema, a discussão agostiniana se dá com base em pressupostos teológicos, mas sempre influenciada pelo seu conhecimento acerca dos textos gregos. Sendo que essa discussão está baseada precipuamente na relação existente entre lei humana e lei divina. A idéia de justiça mostra-se na oposição entre a humana e a divina. Procura-se retratar a corrupção presente nos juízos humanos e a perfeição dos juízos divinos.
A justiça humana é aquela que regula as relações sociais, controlando o comportamento humano tendo como base a lei humana.Há uma limitação do homem que torna igualmente limitado o alcance de suas leis.
Já a justiça divina, que está postulada na lei divina, é aquela que tudo controla e de onde provém a própria ordem das coisas. A lei divina não possui restrições no que atine à sua execução, pois ao contrário da lei humana, é

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