justiicativa do servi o social

A defesa do Estado laico entra em sintonia com os princípios defendidos pelo Projeto ético-politico do Serviço Social brasileiro, por meio do Código de Ética Profissional, particularmente, a liberdade, a equidade e a democracia. O Estado brasileiro tem como princípio a laicidade na Constituição Federal, do qual é vedado promover qualquer religião.
É preciso reforçar a separação entre Estado e religião. Concepção moral religiosas quer unânimes, quer majoritárias, quer minoritária, não podem guiar as decisões estatais, devendo ficar circunscritas à esfera privada.
O Serviço Social avançou muito ao romper com uma perspectiva conservadora, entretanto, ainda há lacunas a serem preenchidas, sobre a formação acadêmica. Porém fica um vazio, pois a questão da religiosidade perdeu espaço na academia, como se ela não fosse merecedora de tratamento teórico e empírico. Hoje, por conta da força da religião em todo o processo de internacionalização do capital, é necessário debater esse tema em todas as esferas da formação do assistente social.
A laicidade deve ser vista como um direito, e assim sua garantia defendida pelos Assistentes Sociais, nesse debate deve ser pensado e articulado não apenas na concepção da divergência entre Estado e religião. É preciso observar como as diferentes religiões se manifestam se renovam, se rearticulam e intervêm na cena pública, esse é um debate fundamental, pois faz com que repensemos questões que imaginamos que já havíamos superado. No domínio da luta de classes, é importante conhecer essas formas de opressão mantidas pelo próprio Estado.
Estado laico significa um país ou nação com uma posição neutra no campo religioso. A laicidade do Estado pressupõe a não intervenção da Igreja nos assuntos sociopolíticos e culturais. O contrário disso, ou seja, quando doutrinas norteiam deliberações políticas, jurídicas e policiais é conhecido como teocracia, ou Estado religioso, como acontece na Inglaterra, com o protestantismo ou em Israel, com o