Just in time
INTRODUÇÃO
No final da Segunda Grande Guerra mundial, década de 50 do século passado, a indústria japonesa queria recuperar-se, mas enfrentava problemas de diversas ordens. Um deles era o crescimento lento da economia. A meta então foi produzir em larga escala e exportar, em resumo o objetivo era alcançar os Estados Unidos. Para isto, a Toyota teria que aperfeiçoar seu modo de produção, enxugando os excessos. Desta forma, eles criaram duas bandeiras, ou pilares do STP, que são o estoque zero e a autonomação. Os pais do STP são os engenheiros Ohno e Shingo. Estes japoneses inicialmente foram trabalhar na indústria automotiva norte-americana para aprender com eles. Assim, ao retornar ao Japão aperfeiçoaram o que já estava sendo desenvolvido pelos norte-americanos.
O primeiro estoque zero significa produzir sem ter que estocar grandes quantidades de matérias primas ou produtos em processo. As vantagens são reduções do valor empregado nestas peças semi-acabadas, custos de manutenção de estoques e maior visualização do que está sendo produzido, para identificar os erros ao longo do processo. O estoque zero está calcado na eliminação de perdas, desperdícios. O estoque zero ficou conhecido como Just in
Time, ou seja, produzir apenas quando necessário.
O outro pilar do STP é a autonomação. A indústria automobilística japonesa Toyota se inspirou na indústria japonesa têxtil. Nesta última, os próprios funcionários eram capazes de através da ativação de um botão andam no seu tear parar o processo de produção por causa da detecção de um erro. Neste caso, o supervisor viria ver qual eram o problema e a produção só era liberada quando este era solucionado.
O objetivo é exercer controle dentro do próprio processo de produção e pelo operário que está executando a tarefa, uma vez que se o erro não é identificado ele pode se propagar até a