Jurista

768 palavras 4 páginas
A obra Antígona retrata o eterno embate entre o direito natural e o direito positivo, melhor dizendo entre a justiça e a lei. A historia desenvolve um entrelaçado de valores num plano ético jurídico religioso onde Antígona uma mulher, questiona Creonte que representa o estado. A ideia defendida por Antígona deve ser encarada como uma fonte histórica de evolução dos direitos dos homens. A questão fundamental é: Antígona representa no mundo ocidental a mãe da individualização do direito, pois na antiguidade não havia sequer a ideia de direito individuais. É então discutida a lei divina e a lei humana. Além da luta pelo direito individual e fraternal.
A obra acontece na época em que Tebas era governada pelo rei laio e pela rainha Jocasta, nessa época o jovem Édipo que estava ansioso pelo poder, matou então o rei Laio e se casou com a rainha Jocasta ferindo os princípios morais por ser sua mae tendo inclusive quatro filhos sendo eles Etéocles, Polinices Ismênia e Antígona. Após a morte de édipo Etéocles não honra sua promessa de revezamento anual do trono com seu irmão Polinices e acabam morrendo em uma batalha por posse do trono. Ficando assim Creonte como governante Por direito pelo parentesco que a eles o ligava, logo baixou um decreto que depois da morte de dois irmãos o primeiro Etéocles que lutando em prol da cidade morreu com inigualável bravura, seria devidamente sepultado e enterrado com todas as honras fúnebres, enquanto o segundo Polinices que retornou do exilio com o proposito de destruir o pais natal e os deuses de sua família, declarou que ficasse terminantemente proibido de ser honrado em um tumulo ou que lamentassem sua morte e que seu corpo ficasse insepulto para que fosse devorado por aves e cães. Assim quem desobedecesse sua sentença seria condenada a morte.
Antígona, que era irmã de Polinice, não se conformou com tal medida. Para ela seria uma desonra inaceitável não enterrar o irmão, pois acreditava que a obediência ao dever familiar

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