JULGAMENTO DE SUZANE RICHTHOFEN
O julgamento dos três réus foi marcado para o dia 5 de junho de 2006 no 1º Tribunal do Júri de São Paulo.
A imprensa não obteve permissão de filmar, mas cerca de 80 pessoas foram sorteadas (numa lista de 3 mil inscritos) para acompanhar o julgamento.
Suzane von Richthofen chegou ao fórum por volta das 11h30. Os irmãos Cravinhos chegaram um pouco mais cedo, uma hora antes. O julgamento estava previsto para começar às 13h.
Estratégia da Defesa no julgamento
Os advogados dos irmãos Cravinhos, Geraldo e Divaine Jabur — alegando que não conseguiram se encontrar com seus clientes para melhor preparar a defesa — não compareceram ao júri.
Com a ausência dos advogados dos Cravinhos, o julgamento dos irmãos foi cancelado.
Na sequência, após os advogados de Suzane se retirarem do plenário, — depois de uma discussão com o juiz quanto ao fato de uma testemunha imprescindível não ter comparecido; o júri dela também foi adiado.
Segundo julgamento
Com o intuito de evitar novo adiamento, o juiz do caso tomou algumas precauções, como autorizar encontro entre os irmãos Cravinhos e um de seus advogados no fim de junho de 2006, e nomear um defensor público (e até um substituto para este último) para defender os irmãos, caso seus advogados novamente faltem. Possíveis manobras da defesa de Suzane não eram esperadas, já que ela não tinha mais o benefício de prisão domiciliar.
Um novo julgamento foi marcado para segunda-feira, 17 de julho de 2006. A sentença foi proferida na madrugada de sábado, 22 de julho, às 02 a.m.
Primeiro dia
Segunda-feira, 17 de Julho de 2006.
No primeiro dia de julgamento, surgiram polêmicas e novas versões para os fatos. Os três acusados depuseram:
Depoimento de Suzane von Richthofen
Em seu depoimento, Suzane afirma que não tinha conhecimento do plano para matar seus pais, concebido e executado única e exclusivamente pelos irmãos Cravinhos. Ela também diz que estava "muito maconhada" quando o crime ocorreu, que conduziu os irmãos