jucedoido

Gregor Samsa é um caixeiro-viajante, e apesar de frustrado com seu trabalho, costuma fazer seu melhor para sustentar a família. Bom, costumava, porque um certo imprevisto faz com que ele seja incapaz de trabalhar: certo dia Gregor acorda, tendo se metamorfoseado (transformado) em um inseto gigante monstruoso, que ao meu ver é uma mistura de barata com besouro. No início, nem ele mesmo acredita, achando que é só um desconforto e que é tudo ilusão, mas agora Gregor é mesmo um inseto gigante. Quando sua família e seu gerente vê sua situação, ficam horrorizados, e os dias seguintes são um verdadeiro pesadelo para Gregor. Gregor é obrigado a ficar trancado em seu quarto, escondido em baixo do sofá, já que ao vê-lo, sua mãe com problemas de saúde desmaia e seu pai já idoso tem crises de nervo e começa a maltrata-lo. A única designada para "cuidar" de Greg é sua irmã, que mesmo com repulsa todos os dias limpa seu quarto e começa a alimentá-lo, mas só até um tempo. Depois, sua irmã, pupila dos olhos de Greg, que até pretendia mandá-la para um conservatório de música, sonho que para a irmã era inalcançável, começa a despreza-lo ainda mais, para de limpar seu quarto, e não se importa se a comida dada ao irmão o agrada ou não, gerando um certo ódio e sentimento de impotência em Gregor. E é assim a vida de Gregror, até que a própria irmã concorda que deveriam dar um fim a "coisa monstruosa" que deixara de ser seu Irmão. Apesar de ter sido escrito a mais de 1 século, a linguagem é simples de entender, mas a escrita é fria. Achei que foi uma forma genial de criticar o comportamento de nós, seres humanos, e é um livro que você volta as páginas, lê de novo, e fica parado pensando no tanto de coisa que a história nos faz refletir. Acho que muitos colegas de classe (as pestes da minha sala mesmo, auuhahua) não fizeram isso, e por esse motivo não entenderam - não e gostaram do livro. É uma escrita diferente e nova para mim também, e é o romance mais aclamado do autor.