Juízo de fato e juízo de valor

Caso Concreto 1 Juízo de realidade (de fato) e juízo de valor 1. Os Juízos de Valor distinguem-se dos Juízos de Realidade, também denominados “de fato”. Veja, por exemplo, quando a psicóloga Angélica do Carmo perguntou ao físico nuclear Florêncio das Neves, doente renal crônico, se preferia a vida ou a morte e ele respondeu que preferia a vida e justificou afirmando que: -(1) Primeiro, a vida é um processo biológico que tem início, meio e fim. Ainda estou no meio desse processo. (2) Segundo, os avanços da medicina fazem a vida se tornar mais longa.
No entanto, quando Angélica fez a mesma pergunta ao pastor Henrico Ficahey, este lhe respondeu que preferia a vida: (3) Primeiro, porque o direito à vida é um bem muito precioso ao ser humano. (4) E, segundo, porque as pessoas em geral gostam de estar vivas e não desejam morrer tão cedo.
Por que é correto afirmar que as afirmativas 1 e 2 são juízos de fato e as afirmativas 3 e 4 são juízos de valor?

R=

As afirmativas 1 e 2 consideradas “Juízo de Fato” tem no teor de suas respostas expressam uma realidade natural, onde as coisas são determinadamente explicadas, como se seguissem uma ordem cronológica das coisas. Dando a idéia do que é, como são e o porquê.
Já nas afirmativas 3 e 4 consideradas “Juízo de Valor” fica explicito que os valores de um fato ou acontecimento são mais importantes, se proferem a partir da moral de seus princípios. E principalmente não precisa de algo que comprove aquilo, pois simplesmente acredita-se.
Observa-se ainda que os entrevistados foram um físico e um pastor, duas pessoas com idéias e ideais bem diferentes, e suas afirmativas se encaixaram exatamente na realidade que eles se integram dentro do