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839 palavras 4 páginas
O Senhor Manacés Tinha uma barbearia na esquina da Rua Coelho da Rocha, onde Pessoa viveu de 1920 a 1935. Fez a barba a Pessoa durante quinze anos.

Carlos Eugénio Moitinho de Almeida (Lisboa 1885-1961) era proprietário de uma das firmas de import-export para as quais Pessoa escrevia e traduzia cartas comerciais. Bom amigo do poeta, ajudou-o nos momentos mais difíceis da sua vida.

Coelho Pacheco Nada sabemos da vida de Coelho Pacheco. Dele conhecemos apenas um longo poema, Para lá de um outro oceano, dedicado a Alberto Caeiro. É um poema obscuro e visionário, que lembra um fluxo de consciência e que precede a experiência do automatismo psíquico.

Fernando Pessoa Fernando Amónio Nogueira Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888 em Lisboa. Era filho de Magdalena Pinheiro Nogueira e de Joaquim de Seabra Pessoa, crítico musical de um jornal da cidade. Aos cinco anos morreu-lhe o pai, tuberculoso. A avó materna, Dionísia, sofria de uma grave forma de loucura e morreu no manicómio. Em 1895 foi viver para a África do Sul, em Durban, porque a mãe voltara a casar com o cônsul de Portugal na África do Sul. Fez todos os seus estudos em língua inglesa. Voltou a Portugal para se matricular na Universidade, mas não continuou os estudos. Viveu sempre em Lisboa. A 8 de março de 1914 surge o seu primeiro heterónimo, Alberto Caeiro, ao qual se sucederam Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Os heterónimos eram “outros que ele”, vozes que falavam nele e que tiveram uma vida autónoma e uma biografia. Inventou todas as vanguardas portuguesas. Viveu sempre em pensões modestas ou em quartos alugados. Conheceu um único amor na sua vida, Ophélia Queiroz, datilógrafa na firma de import-export em que ele trabalhava. Foi um amor intenso e breve. Durante a sua vida só publicou em revistas. O único volume publicado antes de morrer é uma plaquette intitulada Mensagem, uma história esotérica de Portugal. Morreu a 30 de novembro de 1935 no hospital de S. Luís dos

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