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Coração de isopor
Deixa ela vir, não importa quem já passou por ti.
Deixa ela te mostrar que NINGUÉM nesse mundo é igual.
Deixa ela te mostrar que quem perdeu foi quem não estacionou do teu lado. 
Deixa ela sentar no teu silêncio.
Deixa ela te fazer de idiota por gostar tanto dela.
Deixa ela dançar em frente ao espelho, deixa ela mexer os ombros no ritmo da música de vocês com o sorriso torto, a franja na frente dos olhos e tu BOBALHÃO só observando. 

Ela te ganha sem revés, te ganha sem pedir. É LINDO, né?!

Deixa teu medo do lado de fora, lá onde ele pode se embriagar com os amigos. Encara ela nos olhos e joga o coração de isopor fora. Diz pra ela que uma rua é pequena demais pra vocês sambarem. Chama uma avenida, porque uma enchente não vai levar os que sabem amar com o peito. Deixa ela te levar pro melhor banho de chuva da tua vida.

Deixa ela te embalar até os olhos fecharem e o sorriso abrir.
Deixa ela te pegar pela mão, te fazer perder a vergonha.
Deixa tudo. 
Tudo é ela.
Deixa ela vir. 
Deixa, vai?!

Leandro Neko.

“Não me acho burro ou idiota por carregar lembranças, afinal, eu vivo disso. Jamais esquecerei o que foi importante, aliás queria muito que as pessoas, entendessem de uma vez por todas que o “pra sempre” é muito tempo para ficarem falando a todo momento sem pensarem! Até porque, da boca pra fora, só o vômito, aprendam isso.” zebukowski que falo e acha que sabe algo sobre mim.”
Otávio L. Azevedo

“Portanto a verdade é essa, estava bem explícita nesse meu lesado corpo delgado cheio de pintas vermelhas, parecendo joaninhas, mas mesmo assim, tão alarmante, você não notou. A verdade é essa meu amor. Desculpa esse meu romantismo reles e de quinta categoria, mas o meu amor transcende qualquer botequim e todas bebidas disponíveis nele. Eu beberia insanamente e descontroladamente para poder te ter aqui em meus braços para poder afagar outra vez esse teus cabelos cor de marfim, eu correria por cima de cristas marítimas, esperaria um vendaval,