JOÃO SIMÕES LOPES NETO

Universidade Federal do Rio Grande-FURG
Campus São Lourenço do Sul
Licenciatura em Educação do Campo-Ênfase em Ciências da Natureza e Ciências Agrárias
Cultura do Campo

Nome: Amanda Koch Radmann
JOÃO SIMÕES LOPES NETO
1. Quem foi João Simões Lopes Neto?
Membro de uma tradicional família pelotense. Nasceu em Pelotas, RS, em 9 de março de 1865. Foi um escritor, empresário e jornalista. Em 1890, engajou-se na sua primeira iniciativa profissional, abrindo um escritório de despachante. Empreendedor teve grandes ideias e experimentou, com elas, grandes fracassos: foi sócio ou diretor em empreendimentos como uma vidraçaria, uma destilaria, uma empresa de venda de café e até uma mineradora para explorar prata em Santa Catarina. Um dos negócios mais duradouros foi a fábrica de cigarros Marca Diabo, batizada assim para diferenciá-la das outras, todas com nomes de santos. Suas empresas nunca deram certo, não porque as ideias não eram boas o suficiente, mas porque ele não era capitalista e sim um artista. Neste entremeio casou-se, aos 27 anos, com Francisca Meirelles Leite. Em certa fase da vida, muito empobrecido, sobreviveu como jornalista em Pelotas. Simões Lopes Neto publicou apenas quatro livros em sua vida: Cancioneiro Guasca (1910); Contos Gauchescos (1912); Lendas do Sul (1913) e Casos do Romualdo (1914). Foi com a obra Contos gauchescos que o notabilizou como um dos maiores escritores da literatura do Rio Grande do Sul. Segundo estudiosos e críticos de literatura, foi o maior escritor regionalista do Rio Grande do Sul, pois procurou em sua produção literária valorizar a história do gaúcho e suas tradições. Faleceu em 14 de junho de 1916 em Pelotas, aos cinquenta e um anos, de uma úlcera perfurada. Simões Lopes Neto só alcançou a glória literária somente 33 anos após sua morte. O reconhecimento definitivo desta grande personalidade veio tarde, talvez porque ele escrevesse para o futuro e não para o presente.
2. Sobre o que ele escrevia?
Com sua criatividade