Jovens e o meio ambiente

Jovens e o Meio Ambiente

A consciência ambiental da classe jovem tem mudado com o passar do tempo. Se antigamente pouco se pensava nessas questões sobre a natureza e a conservação do meio em que se vivia (e os que se dedicavam a isso eram vistos como diferenciados, não necessariamente num bom sentido), hoje são em boa parte jovens que carregam a bandeira de um mundo sustentável, preservado para as gerações futuras e consciente sobre a nossa ação no meio natural. Tanto no cenário social quanto no político, se torna mais comum a figura de jovens com o propósito de engajar a população na luta contra desmatamentos, queimadas, hábitos nocivos ao meio ambiente etc. Há quem se pergunte se apesar da pouca idade e menor experiência que os mais velhos, os jovens conseguem resultados significativos nesse campo. Alguns dos exemplos que podem provar que sim são os eventos como a ECO 92, que tratou de questões ambientais e tinha propostas bastante ousadas de mudança de comportamento tanto dos governos quanto dos cidadãos. O evento ficou marcado pelo discurso de Severn Suzuki, que, no tempo com 12 anos, durante cinco minutos manteve a atenção dos principais líderes políticos do mundo, reivindicando mudanças na visão para com o mundo e para com os jovens da época. Outro movimento que também prova a atividade e movimento dos jovens nas questões ambientais contemporâneas são os Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJs). Formados em 2003, durante a I Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), a principal intenção desse movimento é ser a “efetiva construção de uma sociedade sustentável, justa e igual para todos, baseada nas realidades das diversas comunidades e religiões e no diálogo entre esses Coletivos Jovens” . Sendo que eles também foram co-responsáveis pela organização de todo um processo de conferências em outros estados, mostrando que seu objetivo não se restringia ao seu meio. Segundo a pesquisa “Juventude: Cultura e Cidadania” sobre preocupações