José Lins do Rego
Em 1923 conhece Gilberto Freire, que exerceu grande influência na sua vida literária. Em 1924 casou-se com Filomena Masa Lins do Rego. Em 1925, já formado, muda-se para Minas Gerais, onde exerce o cargo de promotor. Em 1926 muda-se para a cidade de Maceió. Mantém contato Com Gilberto Freire e Olívio Montenegro, no Recife. Em 1932, publicou "Menino de Engenho", que lhe deu o prêmio da Fundação Graça Aranha. Mantém intensa atividade literária, publica um livro por ano.
Em 1935 vai para o Rio de Janeiro, onde se torna amigo de Graciliano Ramos, Jorge de lima, Raquel de Queirós e Aurélio Buarque de Holanda. Opõe-se ao Movimento Modernista de São Paulo e integra o "Movimento Regionalista do Nordeste". Sua obra divide-se em três fases temáticas: "Ciclo da Cana-de-Açúcar", "Ciclo do Cangaço e Misticismo" e "Temas Independentes".
Partindo de experiência autobiográfica, a vida levada no engenho de seu avô, encontrou o tema fundamental de seus romances. O esplendor dos engenhos, a decadência e a substituição pelas usinas, a paisagem açucareira, é tudo retratado em seus livros. A fase mais importante de suas obras é a que corresponde ao "Ciclo da Cana-de-Açúcar".
José Lins do Rego Cavalcanti morreu no Rio de Janeiro, no dia 12 de setembro de 1957.