Jonh Locke e o individualismo leberal

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John Locke e o individualismo liberal John Locke (1632-1704) que se encontrava refugiado na Holanda, retornou a Inglaterra após o triunfo da Revolução Gloriosa. Em 1689-90 publica suas principais obras: Cartas sobre a tolerância, Ensaio sobre o entendimento humano e os Dois Tratados sobre ogoverno civil.
O segundo tratado é uma justificação ex post pacto da Revolução Gloriosa, onde Locke fundamenta a legitimidade da deposição de Jaime II por Guilherme de Orange e pelo Parlamento com base na doutrina do direito a resitência. Segundo o autor, estava destinado "a confirmar a eletronização de nosso Grande Restaurador, o atual Rei Guilherme; a justificar seu título em razão do consentimento do povo, [...] ele possui de modo mais completo e claro de que qualquer outro principe da cristandade". (Locke, citado por Mello, 2006. p. 82-83)
Locke, em 1666 foi destacado político liberal, líder do Whigs1 (colocar referência!!!! - Faz parte dos partidos conservadores e liberais; Os Whigs e Tories, que surgiram com a divisão do Parlamento, entre 1600 a 1700.) e opositor do rei Carlos II no Parlamento. Lorde Shaftesbury foi o mentor político de Locke, sendo ele seu conselheiro. O envolvimento de seu patrono nas conspirações da época, tendo que se esconder, obrigou-o também a refugiar-se.
Defensor da liberdade e da tolerância religiosa, Locke é considerado o fundador do emprismo, doutrina em que consiste ele todo, o conhecimento provém da experiência. Locke, como filósofo, é conhecido por sua teoria da tábula rasa do conhecimento, abordada em sua obra Esaio sobre o entendimento humano, onde afirma (grifos nossos)

Suponhamos, [...] que a mente é [...] um papel branco, desprovida de caracteres, sem quais quer ideias, como ela será suprida? [...] A isso respondo, numa só palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento. (Locke, citado por Mello, 2006. p. 83)

Os dois tratados sobre o governo

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