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O objetivo da obra de Max Weber: "a ética protestante e o espírito do capitalismo".

Através da comparação entre culturas distintas, Weber pretende substanciar a cultura moderna Ocidental. Destacando entre as culturas aspectos que se diferenciaram (e ainda diferenciam) da civilização ocidental; procura coordenar uma linha de pensamento onde a cultura ocidental é pensada a partir do diferente, do outro. Este estudo tem como objetivo orientar para os problemas importantes e para a compreensão da cultura ocidental.

O ocidente e o racionalismo

Todos os agentes embrionários do capitalismo e da modernidade (os chamados aceleradores da modernidade por Pierre Kende) existiram em muitas outras culturas e não somente na cultura ocidental. Entretanto, apenas na sociedade ocidental se deu um desenvolvimento impressionante destes agentes embrionários fazendo com que seus fenômenos culturais tornassem universalmente aceitos (em termos de valor e significado) e o capitalismo um sistema de produção bem alicerçado e expansivo. A ciência ocidental, por exemplo, possui um estágio de desenvolvimento que todos a aceitam como referencial a outras e tem o reconhecimento como mais eficaz.

Ora, Índia, China, Babilônia, Egito e outras nações desenvolveram técnicas, sistemas de produção, moeda, sistema bancário, comércio e outros elementos modernos; mas estes não trouxeram consigo o impacto da mudança rápida e contagiante do capitalismo e da modernidade características da sociedade ocidental. Na Índia teve-se a geometria, mas faltava a prova racional (natural do pensamento grego que envolvia a mecânica e a física); na China encontra-se a historiografia, produtos de artes gráficas, mas a literatura impressa destina da apenas a impressão e a comunicação em massas somente se deu no Ocidente; na Babilônia a astronomia mercê destaque, mas faltava a fundamentação matemática (também vinda dos gregos). Como se pode observar as inovações e mudanças trazidas pelos agentes embrionários

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