John Locke resumo

1055 palavras 5 páginas
John Locke

Locke busca conhecer de modo mais profundo as capacidades da razão humana, o que é próprio da razão e o que não é, busca conhecer melhor quais são as reais qualidades e possibilidades da nossa razão. Espera dessa forma definir a origem das nossas ideias e qual é o valor dos conhecimentos que conseguimos ter, definir onde começa e até onde pode ir nossa capacidade de conhecer. Saber sobre o que nosso intelecto pode ou não ocupar-se. Se conhecermos quais os limites da nossa capacidade de conhecimento não vamos gastar energia com coisas que estão além do nosso poder e fugiremos de disputas intelectuais sobre as quais não conhecemos o suficiente. Conhecendo os limites da nossa capacidade de conhecer, conheceremos os limites da nossa ignorância e a falibilidade das nossas ideias.

Locke irá trilhar um caminho diferente do de Descartes sobre a dúvida inicial, e também de Kant, de um método apropriado à crítica. Locke buscará a solução em uma análise psicológica. Para ele, toda a especulação sobre a alma e a influência do corpo sobre as funções psíquicas são inúteis. Locke vai se tornar o verdadeiro fundador da psicologia empírica. Diz Thonnard: ” como Descartes, Locke não distingue o domínio sensível do intelectual; considera os fatos de consciência como eles se apresentam à intuição interna”.

Locke define a sensação como uma percepção pela qual a alma adquire a ideia do objeto exterior. As ideias de sensação dividem-se em qualidades primeiras, ou seja, qualidades do corpo que dele não podem ser separadas, como a solidez, o número, o movimento ou descanso; a as qualidades segundas, que são aquelas definidas como as que têm o poder de produzir sensações em nós por meio das qualidades primeiras, como as cores, os sons e os gostos.

Locke rejeita a doutrina de Descartes de que nossas ideias são fonte, por essência, da verdade ou do erro. Locke considera as nossas ideias como “reais” ou “quiméricas”, segundo têm, ou não, fundamento na natureza, e

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