Jogos olimpicos

Foi na Antiguidade Grega que os Jogos Olímpicos tiveram o seu nascimento e como forma de louvor a Zeus, a Grécia inteira reunia-se de 4 em 4 anos na cidade de Olímpia, para a realização destes festivais religiosos e desportivos. Esta cidade situava-se na zona ocidental do Peloponeso que, segundo a mitologia grega, era a ilha de Pelops, o fundador dos Jogos Olímpicos. Embora os jogos durassem só cinco dias, os preparativos começavam um ano antes. As pistas precisavam ser niveladas, os templos e estádios tinham sempre pequenos reparos a ser feitos. Os juízes eram escolhidos dez meses antes e começavam a planejar tudo. Os candidatos a atletas assumiam o compromisso de, dez meses antes, começar a treinar intensivamente. Um mês antes do início dos jogos juízes e atletas tinham de ir para a cidade de Elis, que dominava os jogos. Ali os atletas tinham que treinar sob a supervisão dos juízes, que desclassificavam os que não estivessem em boa forma física. O indivíduo que conseguia congregar um conjunto de qualidades e virtudes era admirado, hoje já não tem validade alguma, pois agora há uma pressão para que o atleta especialize-se cada vez mais, há a tentação para que ele ultrapasse o que é inultrapassável e aí é que está o deslumbre do espectáculo.

Os primeiros jogos limitavam-se a uma única corrida com cerca de 192 metros. Em 724 a C. introduziu-se uma nova modalidade semelhante aos atuais 400 metros rasos. Em 708 a C., acrescentou-se o pentatlo (competição formada por cinco modalidades atléticas incluindo luta livre, salto de distância, corrida, lançamento de disco e lançamento de dardo) e posteriormente o pancrácio (luta similar ao boxe). Os atletas do salto à distância carregavam pesos que os impulsionava para frente e que eram largados antes da aterrizagem. Dessa maneira eles acresciam mais de 30 cm em cada salto.
Em 680 a C. foi incluída a corrida de carros. Com formato arredondado na frente e abertos atrás, os veículos corriam sobre rodas baixas, sendo