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817 palavras 4 páginas
No desfecho de A árvore que dava dinheiro, o escritor Domingos Pellegrini convida seus leitores à reflexão: qual o melhor fruto que uma árvore pode oferecer?
O dinheiro brotando fácil dela ou algo que todos possam comer para alimentar a vida em comum?
Este interessante romance é, sem dúvida nenhuma, uma obra sintonizada com o nosso tempo.
No mundo globalizado em que vivemos atualmente; onde quase todos os sentimentos são afetados pela posse do dinheiro, chega a ser atual e presente a necessidade da reflexão que a leitura deste livro provoca.
Precisamos do dinheiro até mesmo por questão de sobreviver com uma certa dignidade, porém é possível atingirmos um patamar psicótico pela neorose provocada pelo amor excessivo ao dinheiro!
Para complementar tudo isso, o que demais o livro provoca em quem o lê; é uma vontade imensa de rir das atitudes dos personagens da história.

Breve Resumo:
Mesclado de fantasia e realidade, destacando a ambição e a ansiedade do homem pela fortuna fácil nasce “A árvore que dava dinheiro”.
Havia no povoado Felicidade, um velho rico, mas unha-de-fome. Morava num belo sobrado que comprara da viúva do fundador desse lugar. Vivia numa extrema economia que chamava a atenção das pessoas. Almoçava sempre feijão com chuchu e jantava chuchu com arroz.
Comprou muitas casas e tomou posse de outras, que emprestando dinheiro a juros, tomava-as dos que não podiam lhe pagar.
Quando morreu, agitou o povoado. Todos o velaram esperando a sua parte. Deixou o sobrado para a sua velha empregada e as casas alugadas para os próprios inquilinos. Era lua cheia e noite estrelada. Fizeram uma festa com muita euforia. Pobre cadáver: foi enterrado como indigente num caixão sem verniz e sem flores.
Deixou três sementes para que plantassem em cerimônia pública. Fazia parte do testamento. Das três sementes, apenas uma vingou. Cresceu rápido, aguada por um cachorro, desenvolveu uma flor de uma pétala só: uma nota de dinheiro. Foi encontrada por um

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