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Lógica Aristotélica
O estudo das condições em que podemos afirmar que um dado raciocínio é correcto, foi desenvolvido por filosófos como Parménides e Platão. Mas foi Aristóteles quem o sistematizou e definiu a lógica como a conhecemos, constituindo-a como uma ciência autónoma. Falar de Lógica durante séculos, era o mesmo que falar da lógica aristotélica. Apesar dos enormes avanços da lógica, sobretudo a partir do século XIX, a matriz aristotélica persiste até aos nossos dias.

No século XVI os problemas que diziam respeito à sistematização do conhecimento científico designavam-se por "lógica menor" e no século XIX, por "lógica formal". Os problemas que diziam respeito à verdade dos juízos constituíram o objecto do que se chamou no século XVI "lógica maior", e no século XIX por "lógica material".

Os principais escritos de Aristótoles sobre lógica, foram reunidos pelos seus continuadores após a sua morte, numa obra a que deram o nome de "Organun", e que significa "Instrumento da Ciência". O Organon está dividido nas seguintes partes: Categorias ( escritos sobre a teoria dos tipos, isto é, uma teoria na qual os objectos são classificados de acordo com o que se pode dizer significativamente acerca deles).
Tópicos (escritos para orientar todos aqueles que tomam parte em competições públicas de dialéctica ou discussão )
Refutações dos Sofistas.
Interpretação (escritos sobre os juízos)
Primeiros Analíticos (escritos sobre o silogismo em geral)
Segundos Analíticos (escritos sobre a demonstração) Foram múltiplas as contribuições de Aristotóles para a criação e desenvolvimento da lógica como a conhecemos. Entre outras, devem-se-lhe as seguintes contribuições:
- A separação da validade formal do pensamento e do discurso da sua verdade material.

- A identificação dos conceitos básicos da lógica.

- A introdução de letras mudas para denotar os termos.

- A criação de termos fundamentais para analisar a lógica do discurso: "Válido", "Não

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